segunda-feira, julho 26, 2004
a ARTISTA do dia - Rosalia de Castro
Este vaise i aquel vaise
Este vaise i aquel vaise,
e todos, todos se van,
Galicia, sin homes quedas
que te poidan traballar.
Tés, en cambio, orfos e orfas
e campos de soledad,
e pais que non teñen fillos
e fillos que non tén pais.
E t’es corazóns que sufren
Longas ausencias mortás,
viudas de vivos e mortos
que ninguén consolará.
Olvidémo-los mortos!
Rosalia de Castro (1837-1885)
Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão.
Galiza, ficas sem homens
que possam cortar teu pão
Tens em troca orfãos e orfãs
e campos de solidão
e mães que não têm filhos
filhos que não têm pais.
Corações que tens e sofrem
longas horas mortais
viúvas de vivos-mortos
que ninguém consolará
(Tradução de José Nisa)
Este vaise i aquel vaise,
e todos, todos se van,
Galicia, sin homes quedas
que te poidan traballar.
Tés, en cambio, orfos e orfas
e campos de soledad,
e pais que non teñen fillos
e fillos que non tén pais.
E t’es corazóns que sufren
Longas ausencias mortás,
viudas de vivos e mortos
que ninguén consolará.
Olvidémo-los mortos!
Rosalia de Castro (1837-1885)
Este parte, aquele parte
e todos, todos se vão.
Galiza, ficas sem homens
que possam cortar teu pão
Tens em troca orfãos e orfãs
e campos de solidão
e mães que não têm filhos
filhos que não têm pais.
Corações que tens e sofrem
longas horas mortais
viúvas de vivos-mortos
que ninguém consolará
(Tradução de José Nisa)