quarta-feira, fevereiro 16, 2005

TRIANGULAÇÕES

Se A=B e B=C, logo A=C
(excepto em política onde se poderia verificar que A≠C)

Que relação teve a escolha do actual presidente da Commissão Europeia com os dois últimos posts?

Pensem!

Em política nada acontece por acaso...
Em política nada do que parece é...

terça-feira, fevereiro 15, 2005

INVENTONAS

No seguimento das tretas de ontem gostaria de aqui registar outra das inventonas americanas.
O inimigo nuclear norte coreano.
Iremos assistir a uma escalada deste caso (e de outros que a seu tempo surgirão) nos media mundiais até que a opinião pública ocidental esteja madura para aceitar que os americanos instalem nos seus arsenais uma nova geração de armas nucleares.
Assim se percebe como se ganham eleições.
Com o apoio financeiro das empresas petrolíferas e de armamento.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

ADM - WMD

Pois é! 14 de Fevereiro! Uma data importante...
Pacto de Quincy!
Não, não é um perfume para ela, neste S. Valentim adulterado pelos americanos.
Mas tem a ver com os americanos (doesn’t it always?).
Faz hoje 60 anos a bordo do navio “USS Quincy”, fundeado no canal do Suez, o presidente FD Roosevelt assinou um acordo com o rei Abdel Aziz Ibn Saud da Arábia Saudita.
Os sauditas concedem o exclusivo da extracção petrolífera a empresas americanas, e os americanos garantem incondicionalmente os sauditas contra toda a ameaça exterior.
A importância deste acordo?
Dizem os bem informados que uma das cláusulas secretas deste acordo prevê uma duração de 60 anos.
Ou seja, a partir de hoje acabou o exclusivo ...
Daí a necessidade dos americanos se transferirem para outro fornecedor seguro.
Como as coisas estão más em diversas frentes, incluindo a Venezuela, nada mais garantido do que um fornecedor ocupado militarmente.
Por isso o Iraque tinha que ter armas de destruição massiva (WMD)...

Leiam, que lendo alargam-se os horizontes...

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

o ARTISTA do dia - Eça de Queirós

‘O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se por toda a parte: o país está perdido!’

1871, Primeiro número de ‘As Farpas’

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